Friday 20 June, 2008

Tratarei da Gestão da Mente Sustentável no Congresso da Associação Brasileira de Recursos Humanos-ABRH a convite da Rebouças & Associados



Estarei nesta segunda, a partir das 15h30m, no stand da Rebouças & Associados no 34º Congresso da ABRH-Associação Brasileira de Recursos Humanos (Centro de Convenções Sul América-Cidade Nova-Rio de Janeiro, Stand 29, Rua Machado Coelho, 100, Cidade Nova-Rio) conversando a respeito da metodologia GMS-Gestão da Mente Sustentável®: o Quarto Bottom Line que criei para ajudar sujeitos de direitos, organizações e redes a fazerem vigorar de fato em suas atitudes (e não apenas nominalmente) a responsabilidade socioambiental, o outro nome do “espírito público”, do trabalho colaborativo, do vigor de agregadores de inovação.

A GMS®, reconhecida nacional e internacionalmente, é o avanço transdisciplinar teórico e operacional (a partir da Teoria da Comunicação, da Teoria da Cultura, da Filosofia Política, da Filosofia da Linguagem, da Psicanálise, da Psicologia Social e dos Sistemas de Gestão) do modelo do Triple Bottom Line-TBL (segurança ambiental, equidade econômica e justiça social), como se sabe utilizado em todo o mundo, como referência-padrão, desde a década dos 80 para gerar sustentabilidade e que não vem obtendo resultados satisfatórios por faltar justamente, sob minha avaliação, e aí nasceu o princípio que move a GMS®, o entendimento de que toda ação no mundo é fruto da ação mental (pensamentos, percepções e afetos) que a determina ou de maneira efetivamente colaborativa e inclusiva ou não.

E que, portanto, a ação mental nada tem de subjetivo, muito pelo contrário -é a única dimensão efetivamente objetiva e concreta que os sujeitos podem ter e têm: o domínio do processo de formação da vontade, quando cada pessoa seleciona do fluxo de seus estados mentais (estados de atenção, pensamentos, percepções e afetos) aqueles que ela autoriza a se tornarem ação no mundo. Portanto a GMS® viabiliza o empoderamento, a desvitimização e a promoção da responsabilidade cidadã, portanto humana, pelos atos que se realiza.

Apresentei pela primeira vez a GMS-Gestão da Mente Sustentável®: o Quarto Bottom Line Painel da Conferência Internacional do Instituto ETHOS 2005 dedicado ao tema Comunicação Ética e Construção de Valores para uma Sociedade Sustentável, mediado por Leno Silva, então assessor de comunicação do Instituto ETHOS, e composto por Rosa Alegria, presidente da Perspektiva e hoje pesquisadora do NETCCON.ECO.UFRJ, do publicitário Ricardo Guimarães, por mim e por justamente Geoff Lye, vice-presidente da SustainAbility, cujo presidente, John Elkington, criou o modelo TBL que, como dito, muda radicalmente de patamar, por viabilizar de fato responsabilidade sociambiental, com o modelo teórico e operacional da GMS-Gestão da Mente Sustentável®.

Le Monde Diplomatique destaca importância da Mente Livre para o vigor da Mídia LIvre


Le Monde Diplomatique
Edição Brasileira — Blog da Redação
Arquivo para Junho 18th, 2008

Dois olhos, dois ouvidos e uma boca só:
Fórum revive a função social da reportagem

Quarta-feira, 18 Junho 2008

Segundo a teoria, a Comunicação acontece quando se consegue atingir, no Outro, aquilo que se almeja. Em meio à chuva de notícias e informação, permanece a carência de pautas realmente novas e significativas. A demanda por organização das mídias reaparece, mas desta vez, requer uma forma horizontal e democrática, capaz de ampliar horizontes aos novos espaços e atores da vida cotidiana - que surgem preenchendo necessidades, cobrindo lapsos sociais

(por Marília Arantes)

Questionando a força em moldes tradicionais da imprensa brasileira, as discussões do I Fórum de Mídia Livre, realizado entre os dias 14 e 15 de junho, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), voltaram-se às idéias capazes de re-ligar a Comunicação a sua função democrática e social: a percepção da realidade.

Estruturalmente, o problema volta- se à formação de educadores para a mídia livre. A educação, fonte da crítica, continua a ser uma lacuna brasileira. Mas, se liberdade e autonomia andam de mãos dadas, como fazer horizontal o acesso à informação numa sociedade de desigualdades, em que a ditadura da grande mídia caminha ao lado do conservadorismo?

Durante a quarta des-conferência do Fórum, acerca da ‘Formação para a Mídia Livre’, Evandro Vieira Ouriques, professor da Escola de Comunicação – ECO - da UFRJ, sentenciou: “a mídia só é livre quando a mente é livre”. Criticando o jargão “dar a voz” como resquício de paternalismo no Brasil, mostrou que a questão está em “encontrar a voz” para que indivíduos e grupos possam falar por si, da sua realidade e experiência. A vontade de se representar é o motor de criação de uma mídia contra-hegemônica. Para tanto, as relações de confiança e generosidade tornam-se necessárias. Para ele, essas são “a base da construção horizontal de agregadores de transformação”.

(a matéria segue, veja em http://diplo.wordpress.com/2008/06/18/)